O texto Arquitetura e Cultura de Giulio Carlo Argan faz referência à evolução das cidades e as conseqüências que a acompanham, sendo refletidas diretamente na sociedade.
São abordados os problemas de preservação e conservação dos patrimônios históricos e a sua comunicação com a arquitetura moderna. Embora essa relação seja difícil e muitas vezes incompatível, para Argan, não deve haver separação entre o novo e o velho já que juntos formam um ambiente urbano absolutamente unitário, e a segregação de uma das partes pode ser prejudicial tanto para o desenvolvimento cultural quanto econômico e social da cidade.
É essencial a desvinculação dos conceitos de preservar e isolar. Peca-se ao pensar que o antigo e histórico, para ser preservado deve ser mantido em uma espécie de isolamento da vida urbana onde acabam por se tornar puramente museus sem receber o devido valor da população, que tende a deixar os velhos centros em busca de conforto e modernidade, criando terríveis periferias. Um problema cuja solução é proposta aos arquitetos, com uma espécie de terapia urbanística que visa salvar a cidade como entidade histórica sem comprometer a sua atualidade.
O mapa apresentado cria um paralelo com as ideias de Argan, pois mostra a cidade ao centro circundada por elementos culturais, que apesar de não se misturarem com as novas edificações conseguem uma boa integração.
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